quinta-feira, 23 de julho de 2009


provei a tua uva, pensando que alma era branca
e o verão fugiu-me pela tua ausência mal fechada

hei-de esconder o silêncio da tua ternura
no tétrico biombo de palavras molhadas

e se um dia me encontrar no teu véu cetim
desnudo-te até beber o teu sorriso

2 comentários:

  1. Palavras como enigma em poesia que só tu sabes decifrar...

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  2. Pensando que não eras tu, mas outro, que me escrevia, escorreume uma lágrima de um litro...porque me disse tanto*

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