vai-se a madrugada
na luz tresmalhada
desta perfeita simetria
enquanto os mastros baloiçam
nas dunas afundadas
de um sorriso apressado
na minha mão estendida
cabém todos os barcos,
escrevendo na maré que foge
as rotas que um dia hei-de desvendar
restam-me as bóias adornadas
flutuando como sombras
nas perguntas que não sei formular..
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
a pedra talhada adormece
sobre a esfinge
enquanto as memórias profanam as noites desnudas
rarefeitas pela angustia
as horas afundam-se em gestos de pluma
apascentando estrelas entre fotogramas desalinhados
o mar bebe das sombras os corpos que se movem furtivos
sem piedade dobram-se as páginas da tua fuga
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
e se esta noite a lua se perder
nas flores de lava,
macerando o sono na lingua sedenta
do orvalho matinal.
eu seguro as memórias
no vidro baço de um olhar abandonado
escrevendo raios felinos
no vendaval do teu mar de linho,
e quando acordar...
desaperto os laços do teu corpo feito rio
cingindo no beijo
a neblina que esconde o dia
sexta-feira, 19 de junho de 2009
hoje não te digo nada, abro-te a mão para respirar.
silhetas de azul opaco escrevem rios de cera fundida...
há um gesto perseguido pelo traço inacabado das cores.
não é pecado atirar as ideias ao marulho afiado da falésia,
a eternidade implicita bebe a soma das angustias
e a espuma branca torna-se madrugada.
é do gesto que se procura que o caminho faz a distância,
o enigma só desponta quando o corpo se abandona
silhetas de azul opaco escrevem rios de cera fundida...
há um gesto perseguido pelo traço inacabado das cores.
não é pecado atirar as ideias ao marulho afiado da falésia,
a eternidade implicita bebe a soma das angustias
e a espuma branca torna-se madrugada.
é do gesto que se procura que o caminho faz a distância,
o enigma só desponta quando o corpo se abandona
quinta-feira, 18 de junho de 2009
fecha-me o instante
são as gotas do teu espírito
das portas ausentes
até que a vertigem se aperte
pelos espaços contíguos
dos meus arcos retorcidos
são as gotas do teu espírito
que se tornam corpo /[]
tu adormeces indiferente
como se os livros fossem personagens esquecidos
como se os livros fossem personagens esquecidos
no epilogo dos dias
na procura da ultima das luzes
o fogo torna-se ilusão
resta o suspiro
do vento que esculpe nas velas
as variações
das dunas vivas
quarta-feira, 17 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
A minha janela é a tua blusa ...
/molhada na brisa do teu suspiro
Aprendi contigo a ler o acordar de um novo dia:
- Quando o cume se afunda no branco da neblina, há frio de leste abrindo passagem
Mas ouvi-te pela madrugada bebendo os meus receios.
Tocas-te a minha pele desnuda e adormeci
/no teu braço estendido.
Nunca se agradece o que vem no vento!
/molhada na brisa do teu suspiro
Aprendi contigo a ler o acordar de um novo dia:
- Quando o cume se afunda no branco da neblina, há frio de leste abrindo passagem
Mas ouvi-te pela madrugada bebendo os meus receios.
Tocas-te a minha pele desnuda e adormeci
/no teu braço estendido.
Nunca se agradece o que vem no vento!
terça-feira, 9 de junho de 2009
troquei as gaivotas
pelas tuas lágrimas de chuva..
e com os dedos de esmeralda
atravessados
.............................
fiz-te um rasgo de luz,
dize-me o caminho...
aberto nas palavras caladas
do teu horizonte...
e eu hei-de aparecer no invisivel sussurro
da tua face
alquimia de um prazer fechado
nas meias pretas
da tua solidão
pelas tuas lágrimas de chuva..
e com os dedos de esmeralda
atravessados
.............................
fiz-te um rasgo de luz,
dize-me o caminho...
aberto nas palavras caladas
do teu horizonte...
e eu hei-de aparecer no invisivel sussurro
da tua face
alquimia de um prazer fechado
nas meias pretas
da tua solidão
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
domingo, 31 de maio de 2009
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