quarta-feira, 2 de setembro de 2009

vai-se a madrugada
na luz tresmalhada
desta perfeita simetria
enquanto os mastros baloiçam
nas dunas afundadas
de um sorriso apressado

na minha mão estendida
cabém todos os barcos,
escrevendo na maré que foge
as rotas que um dia hei-de desvendar

restam-me as bóias adornadas
flutuando como sombras
nas perguntas que não sei formular..

4 comentários:

  1. Gostas das marés, dos barcos, das rotas e dos sorrisos!
    Da poesia de tudo o que tenha movimento...

    beijo

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  2. Dá para sentir o movimento da maré no poema. Isso é bom.

    Passei para dar um oi.

    Fernando Palma
    Pequenos Poemas e Textos

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  3. Há momentos em que as palavras são pobres para os significar. Hoje foi um desses, ao redescobrir o teu mar, agora de azeite.
    Beijinhos

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  4. oi, passei pra desejar boa semana e conhecer o blog
    bjsss

    aguardo sua visita :)

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